Presente na história da humanidade há séculos, o vitiligo ainda hoje representa uma queixa comum no dia a dia dos consultórios de dermatologia e um motivo de preconceito social por uma boa parcela da população. Trata-se de uma condição não transmissível. Manchas brancas e despigmentadas surgem em áreas de localização e distribuição específicas que apesar de não representar uma condição séria de saúde provoca um grande impacto psicológico nos pacientes com vitiligo.

Causas

Uma das teorias mais aceitas para o surgimento de vitiligo é que se trate de uma doença autoimune, ou seja, as defesas do próprio organismo atacariam as células chamadas melanócitos que produzem melanina e, por este motivo, as áreas acometidas ficam brancas e despigmentadas. É sabido a influência das alterações emocionais no agravamento das manchas do vitiligo. Também observamos o histórico familiar de vitiligo em 30 % dos pacientes.

Sintomas

As lesões do vitiligo são assintomáticas e as manchas brancas  podem afetar qualquer faixa etária. É comum observarmos manchas brancas em áreas que sofreram algum trauma anterior como, por exemplo, na área de uma ferida cirúrgica. Chamamos esta situação de Fenômeno de Koebner que não é exclusivo do vitiligo.As extremidadades das mãos e dos pés assim como ao redor da boca e dos olhos são localizações típicas mas outras regiões do corpo também podem ser afetadas.

Diagnóstico

O médico dermatologista é o profissional preparado não só para diagnosticar esta condição assim como classificá-la corretamente e propor o melhor tratamento caso a caso. Na investigação é importante afastar doenças autoimunes que podem, eventualmente, estar relacionadas com o vitiligo como alterações da tireóide, diabetes, anemia perniciosa por exemplo. O diagnóstico é clinico, ou seja, a presença de manchas despigmentadas em localizações típicas são suficientes para o diagnóstico na maioria dos pacientes. A biópsia de pele raramente é necessária e é indicada para afastar diagnósticos diferencias que podem se assemelhar com o vitiligo.

Tratamento

O tratamento dependerá  de uma correta avaliação já que a abordagem nos casos em que as lesões não estão aumentando de tamanho (vitiligo estável) será diferente daqueles casos em que as lesões estão aumentando de tamanho (vitiligo instável).

Medicamentos tópicos, orais e fototerapia representam hoje a base do tratamento do vitiligo.

Tratamentos cirúrgicos como o transplante de melanócitos podem ser uma opção nos casos em que as lesões estão estáveis e que são refratárias ao tratamento como as manchas que acometem as mãos e os pés.

Novas perspectivas de tratamento como os imunobiológicos e os  inibidores de janus kinase estão sendo estudadas e a expectativa é que nos próximos anos estes tratamentos estejam disponíveis para quem tem esta condição.

A clínica DERMIC está atenta a oferecer os tratamentos mais atualizados na área do vitiligo.