Dermatologia Clínica

Alopecia Areata

A alopecia areata (AA) é uma doença inflamatória que resulta em queda capilar. Apresenta diversos fatores envolvidos com influência genética e participação autoimune.

Causas

É considerada uma doença autoimune. , ou seja, o alvo do sistema de defesa é o próprio folículo piloso, que passa a ser reconhecido como estranho e é atacado por células de defesa do nosso organismo.

Outras doenças autoimunes como Diabetes tipo 1 e alterações da tireóide podem estar associadas.
Fatores emocionais, doenças infecciosas e traumas físicos podem agravar ou até mesmo desencadear os quadros de queda capilar.

Sintomas

Existem várias formas de AA, sendo a apresentação mais frequente a Alopécia Areata em placas. Essas placas surgem de maneira abrupta, são lisas, bem definidas e brilhantes. Porém, a extensão da perda capilar pode ser maior, chegando a perder todo os fios da cabeça (AA total) ou até mesmo todos os pêlos do corpo todo (AA universal). Outra forma encontrada é a ofiásica em que a perda capilar ocorre na parte marginal do couro cabeludo, sendo esta de difícil tratamento.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito pela história clínica, exame dermatológico e tricoscopia do couro cabeludo. O achado dermatoscópico mais típico são os pelos peládicos ou em ponto de exclamação. Também são vistos pontos pretos, amarelos, cabelos em repilação e alguns quebrados. A AA não apresenta diagnóstico laboratorial, porém devem ser solicitados para avaliar outras doenças associadas. O exame anatomopatológico fica reservado para os casos de dúvida diagnóstica.

Tratamento

O tratamento da AA muitas vezes é desafiador, apresentando recidivas. A escolha terapêutica vai depender da idade do paciente, da extensão e atividade da doença. Dentre as opções temos corticoterapia tópica, intralesional, sistêmica; imunoterapia; poupadores de corticóide como Metotrexate e Ciclosporina.

Novos medicamentos como os Inibidores de Janus Quinase poderão ser uma realidade nos próximos anos e beneficiar principalmente os pacientes com as formas graves de AA.

O prognóstico é variado e não depende da terapêutica, mas de fatores de mau prognóstico. Sendo assim, os tratamentos têm por objetivo controlar a doença e evitar novas falhas.

A clínica DERMIC conta com dermatologistas atualizados no assunto e prontos para oferecer os tratamentos mais atualizados


Médica Especialista

Dra. Adriana Matter

CRM: 33971 | RQE: 26962
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